sábado, 13 de março de 2010

Um Filme Para Recordar

Toda vez que falamos em filme infantil, logo nos vem à cabeça os clássicos da Disney, como "A Bela e a Fera" (meu favorito!!!), "Aladdin", "A Princesa e o Sapo"... Todos esses filmes fizeram parte da minha vida desde a infância, e eu amo todos igualmente. Mas eu estaria mentindo se afirmasse que a Disney foi a única responsável pela minha infância feliz. A Fox fez sua grande contribuição com "Anastasia" (filme do qual eu cantava todas as músicas), a Dream Works com "O Príncipe do Egito" (belíssima história!), e a Warner Bros. com "A Espada Mágica" e o adorável "Gatos Não Sabem Dançar", mais conhecido por "Cats Don't Dance", filme que será o centro de nossas atenções neste post.


"Cats Don't Dance" é um filme de animação lançado pela Warner Bros. em 1997. Ele conta a história de Danny, um gato de cidade do interior que sonha em ser um astro de Hollywood. Ao chegar lá, ele está confiante de que todos os seus sonhos vão se realizar, mas para sua infelicidade, ele descobre que animais não são apreciados para os musicais, sendo colocados apenas como figurantes. Para piorar, Danny cruza o caminho da diabólica Darla Timble, uma atriz que, apesar de ter a forma de uma adorável menininha de sete anos, é um monstro que não aceita dividir os holofotes com ninguém.


Eis um filme que merecia ser lembrado até hoje e ter edições especiais à venda e dubladas. Eu acho muito chato o fato de um filme, por não ter sido produzido pela Disney, não tenha o mesmo reconhecimento. Porém, penso que parte dessa falta de conhecimento de "Cats Don't Dance" foi apenas uma grande falta de sorte e um pouco de despreparo da parte da Warner Bros.


1º - Em 1997, além de "Cats Don't Dance", foram lançados dois filmes de imenso sucesso: "Anastasia", e... TAM TAM TAM TAM... "Hércules" da Disney!!!!! E com essa imensa disputa pelo público, não houve muito o que se comemorar.

2º - Não houve uma boa publicidade sobre ele nas televisões e jornais, portanto não pôde competir à altura.

3º - Nada contra Scott Bakula, que por sinal foi ótimo fazendo a voz do Danny, mas eu sempre preferi o Matt LeBlanc, que além de ter uma bela e forte voz, na época fazia o Joe Tribianni da série "Friends" (da WARNER!!! Sem problemas com contrato!), o que teria sido um grande apelo ao público.


Espero que após esse post, vocês sintam curiosidade de ver esse filme. Vai abaixo um vídeo que eu fiz com a música dos créditos finais e os melhores momentos da história. Aproveitem!

sábado, 6 de março de 2010

A Música e Suas Duas Faces

A música está presente em nossas vidas a todo o momento. Assim que acordamos pela manhã e sintonizamos o rádio na hora do banho, lá estão as baladas agitadas da Lady Gaga ou do Black Eyed Peas nos fazendo acompanhá-las no chuveiro. Vamos para a cozinha tomar o café, ligamos a TV, e a primeira coisa que vemos é a Beyoncé ou a Shakira requebrando como niguém enquanto cantam. De fato, tenho que admitir que amo toda essa galera talentosa, mas tem hora que a gente quer diversificar um pouco, não é?
Eu adotei um novo hábito na minha rotina. Todo sábado depois do almoço, eu paro tudo o que estou fazendo, e das 15:00 às 16:00 eu fico vendo o "TVZ Experimente" no Multishow, que apresenta apenas clipes do universo musical alternativo. São tantas bandas e cantores apaixonantes, que chegam a nos satisfazer mais que os cantores conhecidos algumas vezes. Eis alguns representantes do lado alternativo que me surpreenderam muito:



Metric

Essa banda foi formada em 1998 e vem do Canadá, composta por Emily Haines, Joules Scott-Key, James Shaw e Josh Winstead. Seu álbum mais recente foi lançado em 2009, chamado "Fantasies", e me conquistou com seu single "Gimme Sympathy", que tem um ritmo um tanto parecido com as baladas dos anos 80 misturado com a sutileza dos tempos atuais. Algo similar a Kelly Clarkson, só que descompromissado com o pop romântico.



A Fine Frenzy


Aos 25 anos de idade, Alison Sudol (mais conhecida como A Fine Frenzy) deixa qualquer um enfeitiçado com sua doce e trabalhada voz. Sua canção "Almost Lover" seria um tanto perfeita para uma viagem de trem ou de carro, por nos fazer refletir um pouco sobre relações conflituosas em nossas vidas que não deram certo. Eis uma cantora que está no mesmo patamar de Regina Spektor, e que sem sombra de dúvida deve ser melhor apresentada ao mundo.





Air
A dupla francesa formada em 1995 é especialista em música eletrônica, e é muito requisitada nos filmes de Sofia Coppola. Seu último álbum "Love 2" traz o single "Sing Sang Sung", tipo de música feita para passeios em manhãs de clima fechado. Ao meu ponto de vista, o Air conseguiu redefinir o conceito de música eletrônica, para algo mais apreciativo e original.



Beirut
Grupo nativo do Novo México, eles fazem uma mesclagem um tanto interessante de folk com música européia. Devido ao sucesso de sua música "Elephant Gun" na trilha sonora da minissérie "Capitu", o grupo conseguiu ficar no topo das paradas por um bom tempo. Aguardamos por mais preciosidades do grupo.


Copacabana Club
A banda alternativa originária de Curitiba é muito reconhecida por "Just Do It", canção que faz parte da vinheta da Fox. O grupo de amigos resolveu formar uma banda em 2007, e graças a divulgação de seu trabalho no MySpace (santo MySpace revelador de dádivas!!!), seu reconhecimento musical aumentou de uma maneira surpreendente. Eu diria que eles são a versão brasileira do "Metric", mas cada grupo é único. Atualmente, estão envolvidos em um projeto para amaducerem seu trabalho.


Feist
Essa é pra fechar com chave de ouro. Leslie Feist é natural do Canadá e faz participações na Broken Social Scene, banda de seu namorado. Ela possuiu um estilo meio "menina-mulher" em suas canções, fato comprovado na originalidade de seus clipes musicais, em que ela aparece com roupas coloridas e despojadas, ou pelo uso de artifícios como bonecos. Toda vez que ponho para ouvir o álbum "The Reminder" (seu trabalho mais recente), não consigo sair da canção "1234", e se consigo, vou direto para "Honey Honey".

A verdade é que sempre existirão cantores e cantoras talentosos que não terão o mesmo foco de luz que outros, mas tudo que é bom aparece alguma hora, e se seus cds fazem sucesso entre as pessoas e muitas de suas canções são usadas em comerciais e trilhas sonoras, óbvio que o universo está conspirando a favor, é tudo uma questão de tempo!